quinta-feira, 30 de junho de 2011

Farra tripla com nosso dinheiro

Primeiro escalão do Executivo é cercado de mordomias Levantamento do Correio mostra como a extensa lista de privilégios incorporados aos contratos de diretores e secretários mobiliza milhões de reais e é tratada de forma pouco transparente pelo governo federal... Leia mais neste Link: http://acessa.me/fsfc


Estudo da Transparência Brasil revela o que já sabíamos: A relação CUSTO X BENEFÍCIO dos parlamentos brasileiros é totalmente desequilibrada. Uma vergonha ter um parlamentar custando R$11.545,00 POR MINUTO ! É o parlamento mais caro do mundo !
Assista

http://www.youtube.com/watch?v=dBkwQqmLQlw&feature=related


Após assistir esse vídeo e ler a matéria do Correio Brazilense é humanamente impossível não se revoltar. Considero esses dados como no mínimo uma afronta à população brasileira, uma verdadeira ofensa para cada trabalhador desse país.
Mas os poderes Legislativo e Executivo não estão sozinhos, em março a notícia de que 16 dos 30 ministros do Supremo Tribunal da Justiça recebem mensalmente salários acima do limite previsto pela lei, conforme divulgou o jornal Folha de S. Paulo, deprime qualquer cidadão honesto e contrasta brutalmente com a realidade brasileira.
O que chama mais atenção é que, quando se fala em reforma de hospitais, verba para educação e cultura só escutamos que orçamento é curto, e que não há dinheiro. E quando digo isso Incluo os cortes de gastos anunciados no começo do ano que afetaram profundamente investimentos em, por exemplo, ciência e tecnologia e segurança pública, seguindo essa lógica no Brasil, para o governo, bombeiros que recebem R$900, 00 é perfeitamente aceitável.
Além de ilegal é imoral que os três poderes do Brasil gastem tanto dinheiro, o que mais choca é saber que os nossos ministros, deputados, senadores e afins, que deveriam zelar e defender nossos interesses, na verdade, contaminam a máquina pública por interesses privados.
Combater esta gritante disparidade seria um grande passo o nosso país ter condições mais justas aos brasileiros. Mas isso só seria possível com a aprovação das reformas estruturais, o que depende de muita vontade política e, pelo visto nossos parlamentares, sejam elas da base governista ou da oposição, parecem nunca dispostos.
Enquanto isso, nós assistimos apáticos a esses disparates do poder público, e pior sem mover um dedo para que essa triste realidade mude. E a pergunta que ronda minha cabeça: é justo enriquecer a custo de um país, onde milhões vivem abaixo da linha da pobreza?

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Bolsa- Balada?




Recentemente o deputado federal Tiririca (PR-SP) apresentou seus primeiros projetos de lei na Câmara dos Deputados:
• O primeiro projeto autoriza a União a criar o programa Bolsa-Alfabetização, contemplando analfabetos com mais de 18 anos que estejam matriculados em escolas. Os beneficiários receberiam um valor mínimo de R$ 545.
• O segundo projeto institui o ''Vale-Livro'', um auxílio que seria dado a estudantes de instituições públicas de ensino infantil, fundamental e médio de todo o País.
• No terceiro projeto, Tiririca pede que as pessoas e famílias que exercem ''atividades circenses e de diversões itinerantes'' sejam contempladas em programas sociais do governo.

Primeiro quero deixar registrado que não tenho nada contra o deputado Tiririca, pelo contrário nem sei o motivo de tanto rebuliço com sua eleição, pois não é de hoje que existem palhaços na Câmara. Talvez um cidadão que sentiu na pele e vivenciou a pobreza possa contribuir muito mais que um diplomado no poder.
O que chama minha atenção é o exagero da política assistencialista no Brasil. Vamos combinar que nesses casos não há solução do problema, é apenas um alívio momentâneo que refresca por tempo limitado a situação deplorável em que o individuo passa.
É como se estivéssemos o tempo todo mimando os desamparados, chamando-os de incapazes. Isso mesmo, ou será que eles não são capazes de comprar um livro? Precisam ganhar tudo? Tudo tem que ser doado? Não,nãe e não!
Não concordo que a motivação para um analfabeto aprender a ler e escrever dever ser o dinheiro, sua motivação tem que partir de uma perspectiva de um futuro melhor. A motivação para a criança ler, não é o livro gratuito (temos bibliotecas públicas e distribuição de livros nas escolas públicas) as motivações DEVEM ir além da ajuda financeira.
E sim, meus caros, falo por conhecimento de causa SIM. Minha família é do interior do maranhão, desde muito nova presenciei e conheci a miséria que assola aquele estado de perto. Pessoas ali, na linha da pobreza satisfeitas com um simples Vale-Gás, Bolsa-Família, Vale-Isso, Vale-Aquilo...
Ora, quem nunca leu uma reportagem sobre mulheres em extrema pobreza que engravidam, apenas para garantir o beneficio? Um circulo vicioso, enraizando o espírito da preguiça e da falta de ambição na vida. Já dizia Carlos Drummond: “Necessitamos sempre de ambicionar alguma coisa que, alcançada, não nos torna sem ambição”.
Quando finalmente vão enteder o básico? Que é preciso dar ao homem, não unicamente o peixe, mas proporcionar condições para que o individuo pesque sozinho. A política justa, parte do princípio onde as pessoas não tenham que viver de esmolas, mas que tenham condições auto-suficientes para suprir o mínimo de suas necessidades.

Se continuarmos desse jeito, jovens em breve vão querer também sua Bolsa-Balada.